quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Sexto congresso GIFE sobre Investimento Social Privado.

6° Congresso GIFE abre inscrições.
Publicado em 8/12/2009 por Redação, nas categorias Agenda cultural, Almanaque Brasil Cultura, Antropologia, Cultura, Destaques, Gestão Cultural, História, Notícias, Sociologia.
Estão abertas as inscrições para o 6° Congresso GIFE sobre Investimento Social Privado, que reunirá cerca de mil lideranças nacionais e internacionais ligadas ao campo social. Com o tema Visões para 2020, o evento será realizado no Rio de Janeiro, de 7 a 9 de abril de 2010.

Em busca de uma visão estruturante para o Brasil que queremos, estarão em pauta durante o Congresso as complexidades dos novos arranjos do Investimento Social Privado, sua legitimidade e sustentabilidade, e a reflexão sobre quais serão os rumos a seguir pela próxima década.

Com foco na diversidade e diálogo, foram programadas formas inovadoras de organizar os espaços, horários e atividades durante os três dias de evento. O conteúdo será dividido em duas grandes plenárias (no período da manhã) e uma série de mesas de debate (à tarde), abrangendo uma multiplicidade de temas. Veja programação completa .

O participante poderá escolher as discussões de seu interesse e necessidade de aprendizagem. Para o final do evento, todos serão convidados a participar do julgamento “Qual o impacto do Investimento Social Privado na realidade Brasileira?”, em que será avaliada a importância do ISP como promotor da transformação social no Brasil.

Para o discurso de abertura do evento, no dia 7, está confirmada a palestra de Barry Gaberman, a principal liderança na promoção da filantropia internacional e ex-vice-presidente da Fundação Ford (EUA).

Faça já sua inscrição, com desconto especial, e garanta seu lugar no evento que irá definir as estratégias do Investimento Social Privado para a próxima década.

Por que Rio de Janeiro?

Como uma das principais vitrines do Brasil no exterior, o Rio de Janeiro pode ser visto como uma síntese dos desafios e dos potenciais brasileiros, na qual a pobreza e exclusão social, contrastam com uma beleza natural única, uma riqueza cultural que faz parte da marca registrada do Brasil no mundo e um potencial econômico imenso, em setores que vão do turismo à própria cultura

O Rio de Janeiro, assim, evidencia os contrastes do Brasil e seu potencial de transformação mais que em outros lugares do Brasil.

Histórico

O amadurecimento do Brasil na busca de soluções estratégicas aos desafios socioambientais o tornou um dos atores de destaque no cenário global. E os congressos bienais realizados pelo GIFE acompanharam essa evolução.

As temáticas das duas primeiras edições do Congresso GIFE (Desafios e perspectivas para o desenvolvimento brasileiro, em 2000, e Construção de uma nova ordem social, em 2002) estavam comprometidas a promover entendimentos entre os principais atores do campo social.

Não por acaso, a programação desses eventos focava nas oportunidades que surgiam com o crescimento do setor e na participação de atores privados nas políticas sociais do Estado.

Nos anos seguintes, a terceira e a quarta edições do evento apontavam para a necessidade de melhorar a gestão das ações socioambientais. A busca por um maior profissionalismo nas práticas de investimento social, somada à percepção de que apenas com algum nível de alinhamento entre o primeiro, segundo e terceiro setores seria possível avançar para uma real transformação social, estabeleceram as bases para as discussões.

Com os temas A cidadania e suas múltiplas dimensões (2004) e Desafios para uma sociedade sustentável (2006), eles buscaram traduzir o que significa o conceito de sociedade sustentável, propondo uma programação que equilibrasse conceitos e práticas.

Finalmente, em 2008, um novo contexto nacional possibilita ao país, como em nenhum outro tempo, consolidar um espaço privilegiado de articulação e proposição no debate internacional. Com o tema Experiências Locais, Transformações Globais, o evento mostrou que é possível fomentar potenciais parcerias supranacionais.

http://www.gife.org.br/

domingo, 24 de janeiro de 2010

fósseis de Hominídeos são achados na Etiópia.

Fonte: O Estado de São Paulo, 20/01/2005, Vida &, p. A13

Mais peças do complexo quebra-cabeça da história evolutiva do homem são descritas hoje na revista científica Nature (www.nature.com). Pesquisadores dos Estados Unidos e da Espanha estudaram fragmentos fósseis de nove indivíduos da espécie Ardipithecus ramidus, hominídeo que pode ter sido primo do Homo sapiens há cerca de 4,5 milhões de anos. Essa não é a primeira vez que a espécie é estudada - o A. ramidus foi descrito em 1994. Agora foram encontrados pedaços de mandíbulas, dentes, mãos e pés no sítio arqueológico de As Duma, na Etiópia. Na revista, os cientistas mostram um dente canino pequeno e grosso, similar ao de outros ancestrais humanos, mas outros dentes, como molares, lembram os dos grandes primatas.

Como poucos fragmentos do A. ramidus foram achados até hoje, pouco se sabe sobre ele. Outros exemplares sugerem que sua cabeça ficava exatamente acima da coluna cervical e ele seria ainda mais baixinho do que o hominídeo mais famoso do mundo, também desenterrado na Etiópia: o Australopithecus afarensis, apelidado de "Lucy", com 3,6 milhões de anos e 1,10 metro.

Para o principal autor do estudo, o paleoantropólogo Sileshi Semaw, da Universidade de Indiana, o achado confirma que hominídeos andavam sobre dois pés já naquela época. "Algumas janelas estão sendo abertas na África para olharmos evidências fósseis dos primeiros hominídeos, mas o quadro que temos de sua anatomia e comportamento ainda é um borrão", disse.

LINHAGEM CONFUSA

A árvore genealógica do homem está longe de ser harmoniosa, cheia de lacunas e ramificações que não vingaram. Além disso, o meio acadêmico ainda discute quando alguns primatas deixaram de se locomover apenas usando as quatro patas para assumir a posição vertical, ainda que com uma caixa craniana pequena e poucas mudanças nos hábitos.

O Ardipithecus é um dos candidatos ao posto, apesar de ainda se parecer muito mais com os chimpanzés do que com humanos. Outro que corre no páreo é o Sahelanthropus tchadensis, ou "Toumai", com 6 ou 7 milhões de anos.

Semaw, apesar de defender a posição ereta do A. ramidus, prefere manter distância da polêmica: "Mais descobertas são necessárias para a completa compreensão das origens biológicas de nossos ancestrais."